FÍSICA QUÂNTICA

 

Vamos falar um pouco sobre Física Quântica, porém de uma maneira mais leve e com um olhar mais espiritual. A intenção é perceber a conexão existente entre todos os seres e o universo de uma maneira que a ciência consegue explicar. São diversos fatores e experimentos que comprovam que a atitude de cada pessoa interfere no todo universal, pois estamos todos interligados.

 

A Física Quântica estuda todos os fenômenos que acontecem com as partículas atômicas e subatômicas, menores ou iguais aos átomos, como os elétrons, os prótons e as moléculas de fótons, por exemplo.

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Logo que os cientistas começaram a estudar mais profundamente este universo, eles tentaram utilizar-se dos conceitos da Física comum para aplicar na Física Quântica. Foi então que perceberam que não poderiam usar as Leis da Física convencional  no mundo quântico, pois a natureza quântica era muito diferente da até então conhecida pelo homem.

 

O primeiro problema que se depararam foi a descoberta que havia movimento incessante dos elétrons, ou seja, eles não entram em repouso e nem perdem energia nunca, portanto, estava sempre em movimento em torno do núcleo átomo. Isso derrubou a convenção da força centrípeta, ou seja, que o objeto tende a entrar em repouso ao perder energia.

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Outra questão da Física Comum que não atendia ao universo quântico era a relação de deslocamento e tempo, ou seja, medir a velocidade dos elétrons , pois era impossível parar um elétron para determinar a sua Posição Inicial exata, ou marcar um ponto inicial, pois não havia certeza da sua localização. Os cientistas deixaram, então, de trabalhar com a certeza e passaram a considerar a questão da probabilidade de velocidade do átomo.

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Como estes fatores eram "diferentes" no mundo normal e no subatômico, tornou-se claro que este universo apresentava suas próprias regras e leis, que  deveriam ser descobertas e estudadas. Com isso, nasceu o  Princípio da Incerteza, que é uma das bases do mundo subatômico.

 

Einstein, com pensamento racional, não aceitava a questão da incerteza, mas acreditava que existia alguma coisa além do que a Física comum já comprovava; ele considerava a existência de “algo a mais” além da matéria.

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Outra diferença da Física quântica para a convencional é que, pela quebra de partículas cada vez menores até a impossibilidade de  dividi-la mais, chega-se a conclusão de que existe apenas energia na matéria, pois toda a matéria é um conjunto de átomos com cargas positivas, neutras e negativas que se unem, de maneira a formar tudo o que existe.

 

Pela visão quântica, a matéria é, portanto, um aglomerado de energia condensada e não necessariamente material.

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O entendimento do conteúdo quântico nos dá convicção do funcionamento das técnicas energéticas, pois a ciência comprova o funcionamento das transferências de energias trabalhadas pelos terapeutas.

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O MACRO COSMOS E O MICROCOSMOS

 

Para começar a compreender os fascínios da Física Quântica, o átomo seria semelhante ao nosso sistema solar, onde o núcleo representaria o sol e os elétrons girando ao seu redor seriam os planetas. Perceba a semelhança de sua estrutura com o nosso Sistema Solar; é o macro e o micro funcionando simultaneamente no universo.

 

O Sistema Solar é um conjunto de uma estrela e de vários planetas e outros corpos celestes que estão sob o seu domínio gravitacional e que o orbitam.

 

• Existem aproximadamente 100 bilhões de sistemas iguais ou até maiores ao nosso em toda a Via Láctea.

• Existem aproximadamente 200 bilhões de galáxias iguais à nossa.

 

Com isso podemos imaginar a magnitude de todo o universo.  E tem mais, o universo que se pode observar é só uma parte da realidade física. Já existem estudos com a hipótese de que, além deste, existem diversos universos paralelos ao nosso, os quais a ciência denominou de MULTIVERSOS. Estariam compreendidos em outras dimensões ou frequências não visíveis e juntos, esses universos compreenderiam tudo o que existe: A totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e constantes físicas que os descrevem.

 

Tudo o que conhecemos sobre Universo é o que podemos medir e observar. Atualmente, tem-se conhecimento que a composição do Universo é aproximadamente:

 

4.9% - Radiação e matéria bariônica (denominação dada à TODA a matéria que conhecemos)

23% a 26% de matéria escura (substância ainda desconhecida pela ciência)

70% a 73% de energia escura (também desconhecida).

 

Portanto, conhecemos menos de 5% de tudo o que existe, mas sabemos que existem outros elementos além destes, sem levar em consideração o conhecimento da existência de multiversos.

 

Dessa forma, sob o efeito da ação e reação, limitar o nosso conhecimento aos modelos da Física Clássica, nos impede de ampliar a nossa mente para outras possibilidades.

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AS FORÇAS FUNDAMENTAIS

 

Existem quatro forças fundamentais contidas em um átomo e que regem o nosso planeta e, consequentemente, a nossa vida. Qualquer fenômeno físico envolve uma destas forças fundamentais:

 

• Força nuclear forte: é responsável pela estabilidade do núcleo do átomo.

• Força nuclear fraca: é a força que permeia o núcleo. Ela é mil vezes menor do que a força nuclear forte.

• Eletromagnetismo: é a força que mantém o movimento dos elétrons ao redor do núcleo.

• Gravitacional: F que surge entre todos os corpos com massa. Todas as partículas do universo estão sujeitas à força gravitacional, independentemente da distância entre elas.

 

Tudo que tem um fundamento atômico tem um campo eletromagnético que faz com que tudo que for realizado pelo indivíduo a ele retorne. Portanto, o que for pensado e/ou sentido é criado por cada um de nós, basta um único pensamento para que algo seja criado, sendo que a intensidade da realização dependerá do foco e da emoção colocados.

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EXPERIMENTO DA FENDA DUPLA

 

 

É um dos principais experimentos da Física Quântica.

A experiência da fenda dupla (também conhecida como experiência de Thomas Young), é fundamental para a determinação da natureza quântica na Física atômica.

 

Descrição da experiência da fenda dupla:

 

Ao projetar um feixe homogêneo de elétrons (matéria) em uma tela com uma pequena fenda com outra tela atrás, se observa a formação de uma figura constituída de máximos e mínimos de intensidade, semelhante ao que se obteria ao dirigir um feixe de luz em um prisma.

 

Da mesma maneira, ao passar uma onda pela tela com a fenda, se observa uma formação parecida a que se obteria com a projeção de uma pedra em um lago na parede ao fundo.

 

Ao fazer o experimento, se cada feixe fosse projetado por apenas uma fenda, obtemos, numa tela plana colocada atrás da fenda, uma figura de distribuição das intensidades semelhantes entre si - matéria e onda.

 

No entanto, ao acrescentar uma segunda fenda ao lado da primeira, quando projetamos os feixes na tela com as duas fendas abertas ao mesmo tempo, os elétrons passam pelas fendas sem exercer influência alguma sobre os outros elétrons que passam pela outra fenda - o que não era o esperado, pois acreditava-se que uma projeção deveria interferir na outra.

 

O que os cientistas passaram a observar com este experimento, era o comportamento do elétron que, projetado como uma partícula, em determinados momentos tinha o comportamento de onda. Eles perceberam que o elétron mudava o comportamento de partícula para onda sempre que havia alguém presente observando (mesmo que por câmeras) e o mesmo não acontecia quando era apenas filmado sem observação direta de uma pessoa. Então, concluíram que o olho do observador muda o comportamento do elétron ou muda a função da onda. A essa mudança foi dado o nome de colapso da função de onda.

 

Se analisarmos um olhar, veremos que além do olhar existe um olho, além deste olho existe um cérebro e além dele, existe uma consciência. Portanto, quem olha é a consciência (e não o olho), que, ao observar o átomo, tem uma inteligência capaz de mudar o comportamento da matéria quando é observada.

 

Se compreendermos que as comunicações energéticas também acontecem por ondas frequenciais e que podem acessar consciências diferentes, a possibilidade de comunicação com outras dimensões através de ondas que acessam outras consciências por sintonia frequencial é real. Em nossos estudos, podemos considerar a glândula pineal como o órgão responsável por esta comunicação e que nos coloca em contato com a espiritualidade.

 

 

EFEITO RETARDADO

 

Existe outra possibilidade no mesmo experimento de fenda dupla estudada pelos cientistas: o Efeito Retardado.

 

Os elétrons eram lançados em direção à placa com as fendas duplas e se comportavam como ondas, sendo que antes que atingissem a próxima placa, o movimento era observado e o comportamento modificava para movimento de partículas, ou seja, a memória do elétron era acessada sob influência de um observador e provocava a mudança de comportamento.

 

Esse conceito é de grande valor para os tratamentos energéticos, sendo possível buscarmos o passado para reavaliar, tratar e mudar o comportamento do presente.

 

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SALTO QUÂNTICO

 

Na Física Quântica, quando uma partícula está em determinado nível energético, ganha uma quantidade extrema de energia, saltando de sua órbita atual para um nível mais alto. Esse fenômeno é chamado de Salto Quântico.

 

Curiosamente, quando um elétron salta de uma órbita para outra, ele não pode ser encontrado em lugar nenhum no momento do salto. Nesse instante, é possível que o elétron se encontre em outra dimensão invisível aos olhos porque, matematicamente, já está comprovado que não pode estar entre dois níveis no momento do salto.

 

Para os nossos estudos isso é importante, pois justifica a existência de universos paralelos - teoria já fundamentada pelo cientista Hugh Everett.

 

 

EFEITO ZENÃO

 

 

O efeito quântico Zenão é, muitas vezes, interpretado como um sistema que não muda enquanto é observado, ou seja, cada vez que nós observamos um sistema ou medimos, ocorre o colapso da onda quântica. Tendo como exemplo um núcleo radioativo, se fosse mensurado a cada hora, seria provável que 50% dos átomos tivessem decaído. Entretanto, se o TEMPO de medida fosse por minuto, ao longo de uma hora apenas 1% dos átomos teriam decaído. Isso significa que a observação constante congela o estado quântico do sistema.

 

A importância disso nos tratamentos energéticos é a maneira que conduzimos nossos desejos, por exemplo: ao desenvolver um projeto, é preciso deixar que ele siga o fluxo do universo para que se concretize. A nós, cabe observar e ir tomando decisões que forem necessárias no tempo em que as circunstâncias se apresentarem, ou seja, devemos definir o nosso objetivo e deixar que o universo siga seu fluxo conforme suas próprias leis, pois baseado na lei do efeito Zenão, se ficarmos pensando em formas de sucesso do projeto, impediremos as etapas para que ele aconteça.

 

O ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO

 

O entrelaçamento acontece quando duas partículas são unidas (de forma natural ou não) e continuam conectadas mesmo depois de separadas. Dessa forma, o que acontece em uma partícula é refletido na outra, independente da distância física que se encontrem.

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No caso dos elétrons, há uma propriedade fundamental chamada SPIN, que, resumidamente, consiste em uma movimentação circular e angular do elétron. Toda e qualquer partícula possui SPIN.

 

O experimento consistiu em unir dois elétrons e depois separá-los. O que se observou foi que ao  inverter o SPIN de um elétron, o SPIN do outro também modificava a direção de sua rotação, independentemente da distância existente entre eles. Isso significa que tudo está entrelaçado, então tudo tem uma conexão.

 

Olhando para o mundo espiritual, tudo o que é realizado em outra realidade poderá modificar o aqui e agora e vice-versa.

 

MUDANÇA DE PARADIGMA

 

Partindo do princípio que a matéria um aglomerado de energia condensada e não necessariamente material, fica inconsistente afirmar que a CONSCIÊNCIA está dentro do cérebro, pois ela é muito mais expandida do que apenas um aglomerado de matéria que forma o corpo físico.

 

O trabalho energético exige que aconteça uma mudança de paradigmas, ou seja, que os nossos conceitos materialistas sejam revistos, pois a energia vai muito além da matéria palpável.

 

Assim, os paradigmas pelos quais a humanidade foi criada começam a ter novas interpretações com a Física Quântica, principalmente no que se refere ao todo universal.

 

Para a Física clássica, tudo está separado, ou seja, um termina onde o outro começa.

Na Física Quântica, o conceito é oposto: não existe nada separado, existe um campo que conecta tudo a todos, como se estivéssemos todos envolvidos em uma grande rede, na qual uma ação influencia a outra em todo o universo e multiversos.

 

Portanto, tudo o que realizamos individualmente será refletido no outro.

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FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE

 

Diante de tudo o que já foi estudado sobre a Física Quântica, é possível dizer que a matéria pode ser alterada pelo pensamento e isso explica muitos efeitos encontrados em práticas religiosas e nos tratamentos energéticos.

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A ciência trabalha com o que pode ser provado, analisado e estudado. Isso mostra como ela está ligada ao mundo físico e ao que é concreto e possível de se perceber através dos cinco sentidos, porém, com as teorias da Física Quântica, os pesquisadores começaram a caminhar na direção de teorias que podem explicar e justificar questões espirituais.

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Em 1995, os cientistas realizaram um experimento utilizando uma Gaiola de Faraday. Um médium foi colocado dentro da gaiola e, em outro local, foi colocado um grupo de pessoas. O experimento consistia no médium mandar uma energia para uma das pessoas, então foi colocado eletrodos na cabeça do médium e de todas as outras pessoas, monitorando a frequência cerebral de cada participante. Através de uma foto, o médium escolheu uma das pessoas para enviar a energia e, através dos eletrodos, foi possível registrar a mesma frequência cerebral do médium e da pessoa escolhida para receber a energia. Mas como foi possível que a energia chegasse ao destino se havia um isolamento (Gaiola de Faraday) no médium? Concluiu-se, então, que houve uma INTERAÇÃO QUÂNTICA do médium para a pessoa, respeitando as leis da fenda dupla.

 

 

Portanto, a interação das duas consciências obedece à lei da Física Quântica, então, é possível dizer que a mente humana obedece às leis da Física Quântica. Todas as teorias quânticas aplicadas no átomo podem ser aplicadas na mente humana.

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• Como somos feitos de átomos, temos as quatro forças do universo: força nuclear forte, força nuclear fraca, eletromagnetismo e a gravidade; tudo isso existe em nós.

 

• Pensando na movimentação das partículas através da fenda dupla, entendemos como o nosso olhar conduz as coisas de uma maneira ou de outra considerando todas as variáveis que encontramos no caminho para a realização dos nossos objetivos, por exemplo: níveis de frequências que vibramos, efeito Zenão, olhar de observador etc.

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• Devemos considerar o entrelaçamento quântico para que o universo siga o seu fluxo, proporcionando a realização dos nossos projetos no tempo e forma que o universo definir.